3.658 dias ou dez anos mensurados pelo calendário gregoriano. Em 8 de março de 2011, as uvas da variedade Peverella cultivadas nos Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, foram colhidas manualmente e conduzidas à desidratação parcial.
Após 28 dias, as uvas foram desengaçadas e levadas a fermentadores. Iniciou-se, assim, o processo de fermentação de forma espontânea, mantendo-se a maceração por três semanas.
O recipiente escolhido para conceber este vinho foi uma tina de carvalho semelhante à observada pelo enólogo Luís Henrique Zanini, em Besazio, na Suíça, em 1998, enquanto fazia visitas em regiões vitivinícolas da Europa.
Este modelo era muito parecido com aquele que os imigrantes vindos do Vêneto e Trento utilizavam para fazer seus vinhos na Serra Gaúcha.
Em 2006, Zanini adquiriu antigos tonéis de carvalho francês importados na década de 1930 para envelhecimento de brandy no Brasil. Ele os levou para um tanoeiro para serem transformados em fermentadores conforme o exemplar suíço.
Em 23 de abril de 2011, dia de São Jorge, em plena lua cheia, nascia o icônico vinho Peverella, que foi transferido para barricas de carvalho de pouco uso até ser envasado em 28 de abril de 2021.
Dez invernos, Dez solstícios, Dez equinócios, Dez voltas em torno do Sol, 120 luas, Dez outonos, Dez primaveras, Dez verões.
Somos mendocinos e desde 2014 importamos e comercializamos rótulos de winemakers que sabem que o tempo e o amor fazem toda diferença em cada garrafa que produzem, cada uma delas guarda uma história. Garimpamos o que tem de mais interessante em vinhos de pequenas produções argentinas e brasileiras para oferecer ao mercado por preços acessíveis. Atendemos alguns dos principais restaurantes, bares e hotéis de diversos estados. E agora também entregamos para o consumidor final em todo o Brasil.